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Entregador de Água

O Entregador de Água – Parte 3

Entregador de Água

Imagem: Divulgação

AUTOR: SEGA

Meu homem. Enquanto ele me toca ele é o meu homem. Nada mais que isso, não é necessário. É tudo o que ele precisa ser. Do mesmo jeito que eu sou seu homem. João pega no meu rosto para me beijar e sua língua é calma e decidida, nós somos o momento do mundo. Nenhum cachorro late, nenhum carro passa na rua, nenhum segundo se passa. Minha respiração vai se acalmando, há tanto querer nas palmas das minhas mãos que elas vão quase sem meu consentimento para sua barriga. Sua barriga não é definida, é uma barriga que não faz nenhum abdominal, é uma barriga maravilhosa.

Minhas mãos sobem, levantando a camiseta, tocando seu peitoral, seus mamilos, que homem! Ele desce a boca para beijar minha bochecha, encaminha-a para a orelha, uma mordida, duas, e continua até o pescoço. Minhas mãos massageando seus mamilos te dizem algo porque ele levanta os braços e tira a camiseta. No caminho de volta ao meu encontro, encarando meus olhos, emite aquele som, aquele silvo de uma boca repleta de saliva, cheia de apetite, encharcada, faminta, sedenta, preparada, o ar passando entre a ponta da língua e os dentes.

Tiro minha camiseta. Ele lambe meus mamilos e depois eu lambo os dele, aprendendo e colocando em prática quase que ao mesmo tempo. Meu pau é a parte do meu corpo mais pesada, luto contra a vontade de me masturbar imediatamente. Colo meu corpo no dele e sinto com meu pau duríssimo o pau dele duríssimo, roçando em mim, roçando na minha virilha. Puxo sua calça com tanta rapidez que ele ri, segura meu queixo com força, me levanta e me mete um beijo na boca. Ele faz o que quer de mim nessa noite, eu me dobro a ele, me envergo a ele, me ajoelho a ele e à sua vontade de ser o dono do meu corpo.

Não há oração nem deus que me salve dos braços de João. Se meus pais estiverem pegando fogo nesse momento, que queimem até virarem cinzas e fumaça. Estou aqui para João, sou só dele. Me faça chorar, João. Eu quero chorar, João. O veadinho do 5ºB quer gemer no seu pau, João.

    Minha língua vai da ponta à base do pênis dele. Tem um gosto de pele, um gosto que nunca senti antes, não é bom nem ruim. Ele se abaixa para me dar um beijo rápido e se levanta, levando minha cabeça a chupá-lo de novo. Saliva se espalha debaixo da minha língua e o pau dele lateja na minha boca, de repente fica quente, gostoso, de repente é tão bom, a cabeça do pau de João indo e vindo, quase me engasgando, me afogando, e eu querendo mais, o menino sem experiência ajoelhado num passado recente, numa ferida aberta para ter mais daquela sensação.

Ele me levanta e passa os braços pelo meu corpo, num abraço que esmaga meu peito no dele, e me beija de novo. Me beija rápido, desesperado, eu também estou desesperado, estou entregue. Minhas articulações se moldam à sua vontade. Ele me faz deitar na cama e é sua vez de me engolir, aparentemente. Tenho que fazer alguma coisa? Será que tenho que pegar em sua cabeça…? Sua boca envolve meu pênis.

    Uau. Um frio na barriga e um tremor arrepiando os pelos do corpo. Eu quero mais, João. É quente, é molhado, é ultrassensível. Quero me masturbar dentro da sua boca, quero sua língua de fora pra dentro. Ele lambe meu saco, ele pressiona a língua na pele do meu saco e passa com vontade de um lado a outro. Faz o mesmo na minha virilha.

Eu estou tremendo, tendo espasmos involuntários, João está com a mão pegando fogo no meu pau, todo o sangue do meu corpo está no meu pau e meu pau está gozando, o visco branco e morno é abundante, e eu finalmente consigo agarrar as extremidades da cama, me segurar, gemer, gemer enquanto João lambe meu gozo, minha felicidade, o frescor de sua língua na cabeça do meu pênis ejaculado. Ele sobe com ela estirada, formando um rastro de saliva até minha boca. O rastro se evapora como se meu corpo fosse asfalto quente em pleno verão.

    Meu pau não amolece, continua duro, continua firme. Minha bunda se contrai, João deita sobre mim, com as mãos por trás, apertando cada nádega, as nádegas lisas e avermelhadas de tanto serem apertadas, trazendo meu quadril em direção ao seu membro rijo, pontudo, não tão grosso quanto eu imaginava, veiúdo, babão, como seu pau baba por mim!

    Quis que João prometesse que seu pau babaria sempre por mim.

    No momento em que colocava a camisinha, concentrado na tarefa, desde o rasgo na ponta da embalagem, os dedos compridos demais para um objeto pequeno, o deslizar sobre o pênis, o látex fino tomando forma na curva lustrosa a apontar para o teto, a delicadeza do ato, o cuidado para que tudo fosse seguro e sem grandes surpresas era maduro, carinhoso e portanto sexy.

Ele disse que como era minha primeira vez, era bom que eu continuasse deitado de costas, olhando para ele, que colocasse os pés em seu peito, que não desviasse meus olhos; ele passou saliva nos dedos e massageou meu ânus, eu ficava tenso e relaxa, tenso e relaxava, apesar da vontade, apesar de estar piscando para tê-lo dentro de mim. Decidiu me beijar, nos beijamos bastante. Eu quase quis desistir, estava ficando mais nervoso. Mas aí ele disse:

    “Vira de bruços, empina essa bunda pra mim, delícia.”

Continua amanhã

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5 comentários

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  1. Luccas

    A narração do sexo foi linda, mas o conto está confuso demais! No começo achei que fosse coisa da cabeça dele, mas depois, me pareceu que realmente aconteceu, mas assim, repente? Não havia nada na parte anterior (que alias, tbm foi muito confusa) que indicasse isso. Esse fato fez o que era pra ser a parte mais excitante da história perder todo o tesão!
    E tem mais, eu não estou gostando do modo, não só desse, mas de todos os contos mais recente, estão sendo divididos, assim, de maneira abrupta, as vezes no climax do ato sexual, isso faz perder toda a graça da história!

  2. Alone

    Que confuso o quê, o conto é muito bom! Vocês precisam ler mais pessoal, que preguiça de pensar e de apreciar o estilo do Sega… Continue assim, Sega !


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