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Amigo Renato

Meu amigo Renato e a nossa conexão imediata [Parte Final]

Amigo Renato

Imagem: Divulgação

Logo depois,

Na segunda-feira, eu cheguei cedo na escola e fiquei esperando o Renato na entrada. Ele chegou pouco depois com um sorriso no rosto, me cumprimentando com um sorriso largo e o olhar radiante. Eu retirei o casaco dele da minha mochila e o entreguei um tanto envergonhado pelo que eu havia feito.

   – Minha mãe lavou. Espero que não se importe.

   – Claro que não – Respondeu Renato com um sorriso no rosto. – Eu gosto do cheiro de roupa limpa. E eu tenho uma ótima notícia.

   – Qual?

   – Eu pedi transferência de sala. A partir de hoje, vou estudar com você e a Estela.

   Senti uma onda de felicidade brotar dentro de mim. Renato iria estudar na minha sala. A excitação foi tanta que eu pulei em cima dele em um abraço apertado, rindo à toa, e rapidamente me afastei dele com o rosto corado.

   – Desculpa.

   – Tudo bem.

   Depois que Renato começou a estudar comigo, nos envolvemos mais ainda. E justamente esse envolvimento fez com que aquele mesmo sentimento que eu havia sentido por ele quando havia me masturbado foi se transformando em uma paixão ardente. Toda vez que ele falava comigo ou me olhava por muito tempo, eu sentia meu coração bater mais rápido e um frio congelante na barriga.

   Numa sexta-feira, nossa professora de português passou um trabalho em dupla para a turma que deveria ser apresentado na semana seguinte. Renato me perguntou se eu não gostaria de ser seu par e eu respondi que seria melhor fazer com Estela, já que éramos amigos a longo prazo. Entretanto, Estela logo se meteu na conversa, dizendo que Renato e eu poderíamos fazer o trabalho juntos e que poderia faria par com Gabriela, uma colega de sala de quem era muito amiga. Sem mais empecilhos, eu aceitei fazer dupla com o Renato, fazendo-o sorrir alegre.

   No dia seguinte, eu fui à casa de Renato como havíamos combinado. Ele me recebeu a porta e eu adentrei observando o ambiente. Era uma casa de classe-média alta, havia decorações de vidro em cima dos móveis de madeira negra e uma mesa de bebidas na sala com os mais diversos whiskys e vodcas, as luminárias presas ao teto tinham um estilo japonês. Me agradava estar ali.

   – Oi – disse Renato. Ele vestia roupas casuais leves que incluíam regata, bermuda e chinelos.

   – Oi – respondi com um sorriso.

   – Tá com sede? Quer beber uma água ou um suco? Tá fazendo bastante calor, né?

   – Um copo d’água está ótimo.

   – Eu vou pegar na cozinha. Pode ficar à vontade e pôr os livros sobre a mesa.

   Renato se retirou para a cozinha, enquanto eu colocava meu material na mesa de vidro da sala de jantar. Ele voltou logo em seguida com o copo d’água e eu o agradeci com um cumprimento de cabeça antes de beber.

   – Então, podemos começar? – Perguntou Renato após eu terminar de beber a água.

   – Claro.

   Nós ficamos o dia inteiro naquele trabalho. Queríamos deixar tudo perfeito para que tirássemos a nota máxima na sexta-feira que estaria por vir. Terminamos por volta do fim da tarde, quase anoitecendo, e eu estava pronto para ir embora para casa, quando Renato olhou para mim e perguntou:

   – Você não quer dormir aqui? Meus pais estão viajando e seria um pouco de companhia para variar.

   – Mas eu não trouxe roupa nenhuma e nem minha escova…

   – Não se preocupa – Me interrompeu ele. – Você pode dormir no meu quarto e eu no dos meus pais. E acho que minhas roupas cabem em você.

   – Tudo bem. Só preciso avisar minha mãe.

   Após telefonar para minha mãe e avisá-la que eu iria dormir na casa do Renato, eu fui tomar banho relaxante. Pensei em me masturbar, mas não achei que seria certo fazer aquilo no banheiro de outra pessoa e por isso desisti. Quando sai do box, olhei-me no espelho e vi um garoto magricela, de olhos castanhos, cabelos negros e pele pálida. Eu não era muito satisfeito com minha aparência, apesar de dizerem algumas vezes que eu era bonito e que eu só precisava me arrumar um pouquinho para ser um verdadeiro príncipe encantado.

   Assim que saí do banheiro, senti algo esbarrar em meu corpo. Eu não caí daquela vez, mas minha toalha. Percebi que fora Renato e totalmente constrangido por estar nu na frente dele, abaixei-me e recolhi a toalha enquanto ele virava de costas também bastante constrangido.

   – Me desculpa, Luan, foi sem querer!

   – Tudo bem. Você não viu nada, viu?

   – Se eu disser que não, eu vou estar mentindo.

   – Ah, merda!

   – Relaxa, cara. Tá tudo bem. Eu deixei uma roupa pra você no meu quarto em cima da cama.

   – O.K.

   Passei por Renato rapidamente e fui ao seu quarto. Tranquei a porta e respirei profundamente tentando me acalmar por conta do episódio que havia ocorrido há pouco. Então vesti a roupa que ele deixou e saí do quarto. A ponto de vê-lo sair do banheiro um tanto molhado e com a toalha enrolada na cintura. A imagem da água escorrendo por seu abdômen definido fez com que meu pau ficasse meia-bomba.

   – Coube perfeitamente em você – disse Renato se aproximando de mim.

   – Pois é…

   – Se me der licença, eu vou me vestir.

   Ele passou por mim e entrou no quarto. Cinco minutos depois, saiu e juntou-se a mim. Nós dois fomos a sala e sentamos no sofá prontos para ver um filme na Netflix.

   – Que filme você quer ver? – Perguntou Renato.

   – Ah, um qualquer aí.

   – Que tal O Fabuloso Destino de Amélie Poulain?

   – Pode ser.

   Renato colocou o filme e nós dois começamos a assistir a aquela belíssima história de amor de uma jovem sonhadora e de um rapaz obcecado por fotografias. Quando o filme acabou, Renato foi a cozinha e voltou com uma garrafa de vinho, servindo-se em uma taça de boca largou que pegou em cima da mesa de bebidas.

   – Você bebe? – Perguntei surpreso.

   – De vez em quando. Gosto do sabor. Quer provar?

   – Pode ser.

   Renato me entregou sua taça e eu bebi o gole. Era uma bebida agridoce, suave e deliciosa.

   – O que achou?

   – Uma delícia.

   A noite seguiu com nós dois conversando e degustando vinho. Falávamos sobre a escola, nossos gostos e os planos para o futuro. Renato queria estudar Economia na faculdade e viajar o mundo, enquanto eu queria fazer Letras e me tornar escritor ou professor de faculdade. O papo estava agradável, o álcool o ajudava a fluir.

   – Então, Luan, você está namorando ou algo do tipo?

   – Quem, eu? Não, eu não.

   – E não pretende?

   – Não sei. E você, tá namorando?

   – Não, mas acho que estou gostando de alguém, mas não sei se essa pessoa sente o mesmo por mim, sabe?

   A confissão me fez suspirar triste. O fato de Renato gostar de outro alguém fazia meu coração ficar apertado. Algo em mim me dizia que uma hora ou outra, eu iria perde-lo.

   – E por que não diz a ela? – Perguntei tentando dar segmento a conversa. Não queria que ele notasse a minha tristeza.

   – Não sei como.

   – Medo?

   – Sim.

   – Bom, eu li em um livro uma vez que é melhor a gente se arriscar e ver o que acontece do que jamais ter tido alguma coisa e se arrepender depois.

   – É, é verdade. Luan…

   – Sim?

   – Eu gosto de você.

   A revelação fez o meu mundo parar girar. Estava estático. Meu coração batia rápido e um misto de felicidade e surpresa invadia meu corpo, me fazendo sorrir involuntariamente.

   – V-V-Você gosta de mim?

   – Sim, gosto. Eu não tive coragem de dizer isso e desde aquele nosso encontro no corredor, eu não parei de pensar em nós dois, mas eu não sabia como te dizer e…

     Eu puxei Renato pela gola de sua camisa e interrompi nossa fala selando nossos lábios. O beijo dele era suave como o vinho, mas muito mais doce e excitante. Suas mãos deslizavam sobre minhas costas e me puxavam para perto dele até o ponto de eu deitar por cima dele. Então nos olhamos olho no olho e com um sorriso malicioso, Renato perguntou:

   – Você quer acabar isso na cama dos meus pais?

   – Com certeza.

   Com um último beijo, nós no levantamos do sofá e fomos ao quarto dos pais dele. Nós nos beijamos intensamente e Renato me jogou na cama tirando sua blusa e partindo para cima de mim. Eu já estava completamente excitado, meu pau querendo escapando da cueca. Renato me ajudou a tirar minha blusa e em seguida começou a beijar o meu pescoço enquanto deslizava sua mão pelo meu abdômen, exatamente como fantasia que eu tinha. Entretanto, ele foi além e tirou o meu calção, me deixando apenas de cuecas com a cabeça do pau saltando para fora.

   Decidi então tomar as rédeas e fiquei por cima de Renato. Tirei logo todas as suas roupas, deixando-o completamente pelado. O pai dele deveria ter uns dezenove centímetros, era branco e cheio de veias. Sem hesitar, eu me levantei e comecei a lamber a cabeça, fazendo Renato gemer de prazer. Então comecei a chupá-lo lentamente, massageando suas pernas e olhando em seus olhos. Ele massageava meus cabelos, me fazendo ir mais fundo até eu engolir todo o seu pau.

   Então chegou a minha vez, Renato avançou sobre mim, tirou a minha cueca e foi direito em meu pau, colocando na boca de uma vez todo os meus vinte centímetros. Eu gemia com tanto prazer, enquanto segurava seus cabelos loiros e obrigava-o a continuar. Então, ele começou a lamber minhas bolas e continuou até o meu cu, onde começou a lambê-lo, vez ou outra enfiando um de seus dedos. Eu respirava profundamente, meu pau pulsava, nunca havia sentido tanto tesão em minha vida.

   – Continua… isso! – Minhas palavras eram como um gatilho que fazia ele ir mais fundo.

   De repente, Renato parou com o sexo oral e partiu diretamente para o sexo em si. Ele começou a me penetrar lentamente. A dor de perder a virgindade percorreu meu corpo e eu gritei alto, mas não pedi para que parasse, pelo contrário, pedi para que continuasse e fosse mais fundo. O prazer pouco a pouco foi chegando a medida em que ele me abria mais e mais e meus músculos relaxavam. Então, ele parou de me penetrar e ficou de quatro ao meu lado da cama.

   – Vem… – Disse malicioso.

   Eu rocei meu pau meia-bomba na bunda dele, dando leves tapas que faziam ele rir. Quando meu pau enrijeceu novamente, eu comecei a penetrá-lo. Assim como ele eu, ele gritou, mas logo foi se acostumado, enquanto eu ia mais fundo. Eu estava prestes a explodir de tanto prazer, mas queria segurar mais um pouco e aproveitar mais daquele momento. Virei Renato de frente e coloquei na pose de frango assado, penetrando-o com força enquanto beijava sua boca intensamente. Meu pulsava dentro dele, eu iria gozar a qualquer momento.

   Nós dois gemíamos alto. Nossas respirações estavam pesadas. Nossos olhos carregados de malícia e desejo. Nossos corpos já totalmente suados.

   – Luan… – Disse Renato. – Luan, eu vou… AAAAHHHHH!!!!!!!!!!!

   Um jato de porra quente e grossa irrompeu do seu pau deixando o seu corpo sujo. Aquela visão e os seus gritos com o orgasmo me fizeram então gozar. Meu pau pulsava enquanto depositava minha porra dentro dele.

   – AAAHHHHH!!!!!!!! – Eu gritava enquanto o orgasmo subia invadia meu corpo todo.

   Caí por cima dele respirando pesadamente. Nós dois nos beijamos mais uma vez, enquanto nos envolvíamos nos braços um do outro. E ali nós dois ficamos até o sono finalmente nos embalar e a luz do Sol nos acordasse na manhã seguinte com sorrisos estampados no rosto. Eu era seu. Ele era meu.

   – Renato…

   – Luan…



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